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Infraestrutura

27/09/2016 10:09

Embarcações do Ferry passam por manutenções regulares

A Internacional Travessias Salvador (ITS), administradora do sistema Ferry- Boat, está em fase final da docagem da embarcação Juracy Magalhães Júnior, e mantém o ferry Zumbi dos Palmares realizando o mesmo procedimento. Prática obrigatória, durante a docagem, a embarcação passa por uma completa restauração, revisando equipamentos elétricos e hidráulicos, peças de motor, assentos, entre outros, tudo com o acompanhamento dos órgãos de fiscalização, a exemplo da Marinha, Capitania dos Portos e pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia.

A periodicidade da docagem é determinada pelo documento de classificação de cada ferry (normalmente, a cada dois anos), e o tempo para execução se dá de acordo com a necessidade de cada um deles. Quanto mais complexa for a restauração, ou ainda, se demandar a encomenda de peças fora do mercado local, mais tempo é consumido. Após a realização do serviço, a embarcação passa por vistorias para então retornar à operação. Além da docagem, todos os ferries passam por manutenções regulares, elas podem ocorrer de modo preventivo ou corretivo. “A nossa prioridade na gestão do ferry é com a segurança. Portanto, ao menor sinal de necessidade, a embarcação é levada para a manutenção”, alerta Peter Ude, diretor institucional da ITS. Atualmente, passam por manutenção os ferries Ivete Sangalo e Agenor Gordilho.

DEMANDA – Em períodos de feriado e em finais de semana, o fluxo de pedestres e veículos nos terminais costuma ser duas e até três vezes maior que o observado em dias úteis. “Este é um grande desafio para a administração. Agora em setembro, por exemplo, com o Zumbi em docagem, a gente conta apenas com o Dorival com maior capacidade de atendimento. E mesmo tendo um grande volume de passageiros a ser atendido, se tivermos com ferry em manutenção ou docagem, a gente não pode tirá-lo até que esteja totalmente pronto”, lembra Ude.

Apenas uma viagem feita pelo ferry Dorival Caymmi ou pelo Zumbi dos Palmares corresponde a duas e às vezes até três viagens de um dos ferries em operação este mês (Rio Paraguaçu, Pinheiro e Maria Bethânia têm capacidade média para atender a 50 veículos, por viagem, cada uma). A quantidade de veículos embarcados deve considerar modelo/tamanho de cada um. “E tem outro aspecto que também é importante notar. O volume de passageiros/veículos atendido entre a sexta e sábado [saída da capital] acaba retornando no mesmo intervalo de tempo, normalmente, a partir das 15h domingo”, observa o diretor. Isso resulta em uma demanda acima da capacidade de atendimento por viagem, gerando filas, ainda que viagens extras sejam realizadas. 

Fonte: Internacional Travessias

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