Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, é concedido para o Governo da Bahia

O governador Rui Costa assinou, nesta terça-feira (22), o contrato de delegação do aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, para o Governo da Bahia. Ao lado do ministro dos Transportes, Maurício Quintella, do vice governador, João Leão, e do secretário estadual de Infraestrutura (Seinfra), Marcus Cavalcanti, Rui afirmou a importância deste desfecho para a continuidade do desenvolvimento da região Sul. "Aquela região sonha com um novo aeroporto. É o Estado assumindo este equipamento e, em nome do povo da Bahia, agradeço por chegarmos a este consenso", afirmou o governador.

Boa parte dos turistas que visitam a Bahia chega por Ilhéus, um dos mais antigos aeroportos do estado e o terceiro maior em número de passageiros. Em 2016, o Jorge Amado recebeu mais de 550 mil pessoas. Até abril deste ano, 190 mil viajantes passaram por lá.

Com a responsabilidade nas mãos do Estado, a programação é lançar licitação para que empresas de aviação civil disputem a gestão. De acordo com o secretário de Infraestrutura, quem ganhar a licitação, além de ampliar o seu terminal de passageiros, de fazer obra de recuperação da pista e a obra de tráfego aéreo, terá como obrigação fazer o estudo de localização, o projeto e o licenciamento ambiental para o novo aeroporto de Ilhéus.

"Nós estamos dando o primeiro passo e estamos tendo condição de fazer um investimento pelo setor privado na melhoria de condição daquele aeroporto para atrair mais voos", enfatizou Cavalcanti.

O Jorge Amado será o décimo aeroporto na Bahia a receber anuência da Secretaria de Aviação Civil para concessão. Antes dele, os aeródromos de Barreiras, Comandatuba, Feira de Santana, Lençóis, Teixeira de Freitas, Caravelas, Valença, Vitória da Conquista e Porto Seguro já haviam sido delegados ao Governo do Estado. Com isso, passa a ser 83 terminais que estão sob responsabilidade da Seinfra.

Assim como Barreiras, Caravelas e Belmonte, o Jorge Amado foi construído na década de 30, período da Segunda Guerra Mundial. Durante mais de 40 anos, foi administrado pela Força Aérea Brasileira (FAB). Já nos anos 80, a Infraero passou a ser responsável pela sua gestão e fica por até no máximo um ano para garantir funcionamento até finalização da nova modelagem.